sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
UM NATAL SEM FELICIDADE
UM NATAL SEM FELICIDADE
Um menino muito pobre, sem lareira que o aquecesse no Inverno, sem família, sem casa, sem presentes que o alegrassem, apenas com uns farrapos em cima do corpo, trazia consigo apenas um presépio pequenino que tinha sido feito pelo seu pai, antes de ter sido levado para o Brasil, como escravo.
Ele olhava para o presépio e sentia a paz e a alegria do nascimento de Jesus e pedia-lhe uma casa, uma família com quem pudesse partilhar uns momentos de fraternidade nem que fosse só por um dia ou uma noite: a noite de Natal.
Num piscar de olhos, viu-se numa casa toda enfeitada, com a mesa posta para a consoada e uma dúzia de presentes.
Mas o seu presépio tinha desaparecido!
Então, ouviu uma voz forte que lhe perguntou:
- Queres esta casa, o dinheiro, a família ou o teu presépio?
“Com o dinheiro posso comprar outro”, pensou ele, “Mas não é a mesma coisa; aquele foi-me dado pelo meu pai.”
Encheu-se de coragem e disse:
- Quero o meu presépio!
Então, como por magia, apareceram os seus pais e o seu presépio, mas continuou com os farrapos a cobrirem-lhe o corpo.
Não se incomodou com essa situação, pois tinha de volta a sua família e isso bastava-lhe.
Hugo Gabriel Mendes Nº 14 6º A
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