sábado, 15 de dezembro de 2007

POESIA NATALÍCIA

















É véspera de Natal
Há tanto para fazer
Todos os amigos ajudam
Todos riem de prazer.

A avó tricota as meias
Para os presentes meter
Mas o pai acende a luz
Pois já está a escurecer.

A árvore está enfeitada
Com bolinhas e luzinhas de piscar
Mas falta ainda, no topo,
Uma estrelinha colocar.

Foram todos para a cozinha
E divertem-se a valer
A fazer os belos doces
Que depois irão comer.

O bacalhau é servido
Na hora da consoada
Mas também há azeite e alho
E muita gargalhada.

O leite-creme é muito apreciado
Pois foi feito com muita alegria
Mais há ainda o bolo-rei
As rabanadas e a aletria.

Logo que a noite cai
Os meninos vão-se deitar
Cheios de esperança
E com o Pai Natal irão sonhar.

Era noite de Natal
E toda a gente dormia
Naquela casa tranquila
Nem um rato mexia.

As meias são penduradas
Na chaminé, com cuidado
Na esperança que o Pai Natal
Não esteja demorado.

Quando lá de fora se ouviu
Um ruído bem suspeito
Para ver o que seria
Eu saltei logo do leito.

Para a janela do quarto
Fui a correr sem demora
Subi a persiana, abri a vidraça
E olhei lá para fora.

Velozes sobre as casas
As renas já dão sinal
O trenó que traz os brinquedos
E também o Pai Natal.

E se estiverem atentos
No céu vão escutar
O Pai Natal sempre a rir
E as renas a galopar.

E ao virar-me para dentro
Uma cabeça vejo eu
Pois pela chaminé abaixo
O Pai Natal já desceu.

Um saco de prendas e brinquedos
Sobre as costas trazia
Um vendedor ambulante
Era o que ele parecia.

Era engraçada a sua boca
Lembrava um arco breve
E a barba do seu queixo
Era branca como a neve.

Sem dizer uma palavra
Voltou ao trabalho contente
E depois de encher as meias
Virou-se bruscamente.

Juntinho à sua bochecha
O seu dedo arrima
E acenando com a cabeça
Foi pela chaminé acima.

Quando este desapareceu
Para as meias espreitei
Para ver se estava lá tudo
O que eu requisitei.

Saltou para o seu trenó
Chamou as renas rapidamente
Para longe voaram todos
Com a velocidade de uma serpente.

À medida que se afastava
Ouvi-o exclamar contente:
“Um feliz Natal a todos,
Boa noite a toda a gente!”

Diogo Feijó - 6ºA

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