terça-feira, 17 de junho de 2008

A Ilha Fantástica




Era uma ilha fantástica com animais incrivelmente bonitos e ágeis, capazes de coisas extraordinárias. É o caso de uma toupeira que tinha um campo muito bem arranjadinho ou o de um golfinho que vivia numa casa feita de algas tão bonitas e coloridas que eu, por causa disso, resolvi chamar àquela ilha a Ilha da Amizade.
Tudo parecia mágico: todos os animais se davam bem uns com os outros mas eu, bem no fundo, sentia que alguma coisa se passava e que aquele mundo não era tão perfeito como parecia à primeira vista.
A minha atenção foi desviada para uma ovelha, para a qual me dirigi e perguntei porque estava tão triste.
Ela explicou-me em “ovelhês”, que num passado distante, os animais e os homens viviam em sã confraternização até que chegou a poluição, produzida pelo homem que começou por destruir aqueles que a faziam. Escusado será dizer que os homens desapareceram daquela ilha e eu dei comigo a pensar que está na hora de fazermos alguma coisa, por pequenina que seja, para acabar com tanta poluição. Não é preciso muito, bastam pequenos gestos como, por exemplo, reciclar, utilizar menos água, desligar as lâmpadas, quando não estão a ser necessárias, um sem número de pequenas coisas que ajudarão a preservar o meio ambiente e a tornar o planeta mais habitável e com pessoas e animais mais felizes.

Hugo Mendes Nº 14 6ºA

A Ilha




Um dia, quando estava na praia com os meus amigos, notámos, ao longe, na linha do horizonte, uma mancha escura, que nos pareceu ser uma ilha.
Arranjámos um barco e partimos em direcção à mancha que nos tinha chamado a atenção.
Quando lá chegámos, reparámos que a areia era fina e muito clara.
Um pouco mais à frente, vimos muitas árvores lindas a flores de imensas cores e com odores fascinantes.
A amostra era tão espectacular que decidimos ir à descoberta da ilha, coberta de coqueiros. Não tivemos de andar durante muito tempo, para descobrirmos uma casa pequena com um ar tão acolhedor que não resistimos e fomos bater à porta que foi imediatamente aberta por um menino e uma menina, ambos muito simpáticos.
Convidaram-nos a entrar, disseram chamar-se Maria e Pedro e ofereceram-nos um sumo de laranja muito delicioso. Conversa puxa conversa, os nossos anfitriões aconselharam-nos a visitar o resto da ilha que era de uma beleza sem par.
E assim fizemos.
Quando voltámos à praia, estávamos maravilhados com tudo o que tínhamos visto e fomos uma vez mais surpreendidos com a presença dos golfinhos que nadavam e faziam piruetas naquela água azul, transparente e sem poluição.
Esta foi, sem dúvida, uma das melhores aventuras que eu vivi com os meus melhores amigos.

Diana Nunes Nº 11 6º A

Operação – Destruição




Preparados? Agora… Vamos!
Olá, eu sou uma fada má e espero que tu também o sejas. Caso contrário, vais ser vítima da nossa operação que consiste em destruir tudo e mais alguma coisa: roubar doces às crianças, dinheiro a toda a gente e as caixas Multibanco.
Mas não ficamos por aqui. Vamos queimar e rasgar as roupas que estão a secar ao sol, arrancar as asas às fadas boas e retirar-lhes o pó mágico, amedrontar os bebés e, por fim, arrancar a peruca à rainha das fadas boas e, enquanto estiver distraída, roubar-lhe a varinha mágica.
Não admira que sou mesmo uma fada má e sou conhecida por “The End” – O Fim (em Português).
Será que a minha alcunha, vos ajuda a reconhecer as marotices que ando por aí a fazer?
Cuidem-se!
Eu não brinco em serviço!

Henrique Ferreira Nº 12 5ºB

Se eu fosse uma fada má…




Se eu fosse uma fada má
Incendiaria os campos
Com o meu rosto
De fogo incandescente.

Destruiria o bom e o bonito
E faria de “má –da- fita”
Tudo seria mau por causa da minha existência
E a felicidade não teria sobrevivência.

Mas como não sou uma fada má,
Nada disto acontecerá…

Luís Diogo Silva Nº 22 5ºB

segunda-feira, 16 de junho de 2008

POETA




O poeta beija tudo, graças a Deus... E aprende com as coisas a sua lição de sinceridade... E diz assim: "É preciso saber olhar..."
E pode ser, em qualquer idade, ingénuo como as crianças, entusiasta como os adolescentes e profundo como os homens feitos...
E levanta uma pedra escura e áspera para mostrar uma flor que está por detrás... E perde tempo (ganha tempo...) a namorar uma ovelha... E comove-se com cousas de nada: um pássaro que canta, uma mulher bonita que passou, uma menina que lhe sorriu, um pai que olhou desvanecido para o filho pequenino, um bocadinho de Sol depois de um dia chuvoso...
E acha que tudo é importante... E pega no braço dos homens que estavam tristes e vai passear com eles para o jardim...
E reparou que os homens estavam tristes...
E escreveu uns versos que começam desta maneira: "O segredo é amar"...

Sebastião da Gama